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Mostrando postagens de julho, 2015

17ª Romaria da Terra e 1ª Romaria das Águas do Ceará acontecem no domingo (2)

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São esperados  cerca de 15 mil camponeses para debaterem o acesso igualitário à terra e água.

Um encontro de rebeldes

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Por Verena Glass (texto e fotos) “Faz escuro, mas eu canto”, o lema do IV Congresso da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que aconteceu em Porto Velho, Rondônia, na segunda semana de julho, foi premonitório. Lemas comumente se constroem com antecedência sobre auspícios e indícios, mas este cravou; a palavra-chave do encontro foi “rebeldia”. O Congresso de Porto Velho reuniu cerca de 800 pessoas de todos os estados brasileiros, dentre as quais um terço, grosso modo, eram agentes da CPT e o restante,  camponeses, ribeirinhos, pescadores, quilombolas e indígenas. Após 40 anos de atuação no campo – a CPT foi fundada como instrumento de defesa das populações rurais em plena ditadura militar, dando origem a grande parte dos movimentos sociais camponeses -, o encontro se propôs a fazer um resgate histórico a partir das memórias das lutas rurais, analisar a conjuntura a partir dos processos de resistência e rebeldia e buscar rumos para o futuro da entidade e de seus trabalhos de c

Educação do Campo: Construtores do Futuro

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O IV Congresso Nacional da CPT levantou a necessidade de denunciar mais intensamente e combater o fechamento das escolas no campo, prática que tem se intensificado nos últimos tempos no Brasil, bem como cobrar de forma mais veemente políticas públicas que garantam educação de qualidade para o povo no e do campo. O campo nunca foi pensado como espaço de vida pelo Estado. Ao longo da história do campo brasileiro as políticas educacionais sempre foram pensadas de forma desigual, inferiorizada e residual.  Nesta concepção, para viver no e do campo bastava apenas saber ler, pois cabia ao camponês somente reproduzir sua força de trabalho e tirar da terra os alimentos para atender à cidade. O reflexo desta lógica foi a ausência e formulação de políticas que levassem em consideração o modo de viver e de se organizar das populações do campo. “A escola do campo ensina para além do letramento, promove e garante o convívio das pessoas em suas diferenças e suas identidades camponesas

CARTA FINAL DO IV CONGRESSO DOS 40 ANOS DA CPT

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FAZ ESCURO, MAS CANTAMOS Nós, 820 camponesas e camponeses,  indígenas e agentes da CPT, bispos católicos e da Igreja Ortodoxa Grega, pastores e pastoras, rezadores e rezadeiras, vindos de todos os recantos do Brasil, convocados pela memória subversiva do Evangelho e pelo testemunho dos nossos mártires, pela presença dos Orixás, dos Encantados e Encantadas, nos reunimos para o IV Congresso da Comissão Pastoral da Terra, em Porto Velho-RO, de 12 a 17 de julho de 2015. Foram dias de um intenso processo de escuta, debate e busca de consensos e desafios em sete tendas, que receberam nomes de sete rios de Rondônia. Ao final destes dias, queremos fazer chegar esta mensagem a vocês, povos do campo e da cidade, como um apelo e um chamado.                                                   "Obedecer ao chamado. Cumprir o dever". (Cacique Babau - povo Tupinambá) Faz escuro, mas eu canto! Ha 40 anos, a CPT, num tempo de escuridão, em plena ditadura militar, foi criada aten

CEARÁ SE FAZ PRESENTE NO IV CONGRESSO DOS 40 ANOS DA CPT

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Delegação da CPT Ceará se Preparam Para o IV Congresso Nacional

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Em discurso anticapitalista, Francisco prega 'mudança de estruturas'

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No discurso mais político em pouco mais de dois anos de pontificado, o papa Francisco defendeu nesta quinta-feira (9) uma "mudança de estruturas" mundial, chamou o capitalismo de "ditadura sutil" e exortou os movimentos sociais a realizar "três grandes tarefas" na economia, na união entre os povos e na preservação do ambiente. "Reconhecemos que este sistema impôs a lógica dos lucros a qualquer custo, sem pensar na exclusão social ou na destruição da natureza?", perguntou o papa a algumas centenas de representantes de movimentos sociais de vários países, entre os quais o MST, sem-teto, indígenas e quilombolas brasileiros, durante o 2º Encontro Mundial de Movimentos Populares, em Santa Cruz de la Sierra (Bolívia). "Se é assim, insisto, digamos sem medo: queremos uma mudança, uma mudança real, uma mudança de estruturas. Este sistema já não se aguenta, os camponeses, trabalhadores, as comunidades e os povos tampouco o agüentam e tão

Delegação da CPT Ceará se Preparam Para o IV Congresso dos 40 anos da CPT

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 Faz Escuro,Mas Eu Canto Memoria,Rebeldia,Esperança dos Pobres da Terra

Encontro Mundial de Movimentos Populares começa na Bolívia

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1500 pessoas de 40 países discutem os eixos de diálogo com o Papa, que participa do evento na quinta (9). O Encontro começou nesta manhã de terça-feira. (Por Joana Tavares, da Bolívia/Página do MST) “Quando vejo essas pessoas, as caras das pessoas, dá uma esperança. A gente sente que o povo tem capacidade de transformar, de construir um mundo mais humano, mais fraterno, de igualdade”, diz Marina dos Santos, do MST, uma das 250 brasileiras que participa do Encontro Mundial de Movimentos Populares em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. O Encontro começou na manhã de terça (7), com a presença de 1500 pessoas de 40 países do mundo. A programação prevê painéis de discussão sobre os eixos “Terra”, “Trabalho”, “Teto”, além de oficinas para aprofundamento das discussões e trocas. Esses eixos foram inspirados na exposição do Papa Francisco no primeiro encontro, que destacou que é preciso lutar para que não haja mais “nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem traba

Pastorais Sociais do Regional NE 1 promove Formação Estadual em Preparação ao 21º Grito dos(as) Excluídos(as)

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CPT da Diocese de Iguatu Acompanha Quintais Produtivos e Hortas no Município de Acopiara

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COMUNIDADE BOM PRINCIPIO COMUNIDADE FÔLEGO