Agricultores ocupam sede de Crateús
Crateús
Cerca de 1.500 agricultores deste Município, ocuparam a sede da Prefeitura de
Crateús na manhã de ontem, reivindicando ações emergenciais contra a seca.
Durante a manifestação, o prefeito Carlos Felipe decretou estado de emergência
no Município. De acordo com a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil (Cedec),
11 cidades já encaminharam decretos de emergência: Aurora, Boa Viagem, Choró,
Ibaretama, Iracema, Milhã, Miraíma, Quiterianópolis, Senador Pompeu, Solonópole
e Tauá.
Mais outros 36 Municípios já procuraram a Cedec para orientar sobre como fazer o levantamento das perdas e encaminharem os decretos de emergência.
Em Crateús, o movimento que é representado por entidades como Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais; Fórum dos Assentados de Crateús; Federação das Entidades Comunitárias, Frente Social Cristã, Comissão Pastoral da Terra e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra-MST.
"Após receber a confirmação técnica da Secretaria de Negócios Rurais e de outros órgãos como Ematerce e Funceme, constatamos que a perda da safra será superior a 90%, não nos restando alternativa a não ser assina o decreto de emergência por conta da estiagem. Enquanto estiverem acampados, vamos prover água e alimentação e toda estrutura necessária para os trabalhadores" disse o prefeito.
Mesmo tendo sido atendidos pelo gestor municipal, o movimento decidiu por continuar com a ocupação até que outros pontos apresentados também sejam atendidos. Durante a manifestação, uma carta com vários pontos de reivindicação foi entregue ao prefeito para ser encaminhada aos Governos do Estado Federal.
Dentre os pontos apresentados, está o pedido de ampliação da aérea de atendimento pela operação carro pipa em todo Município; ativação de poços profundos já existentes e perfuração de novos poços em comunidades ainda não atendidas; implantação de projetos de adutoras e estação de tratamento de águas em comunidades onde existe viabilidade técnica; financiamento de projetos com subsídios de 90%, para aproveitamento de áreas de molhados para produção de alimentos e forragem pra os animais; anistia das parcelas de dividas agrícolas como Pronaf, crédito fundiário, programa hora de plantar vencidas em 2012 e 2013.
"O movimento é pacifico e busca uma medida concreta contra a seca. A decisão de ocupar a Prefeitura é para sensibilizar os governantes para o grave problema que estamos enfrentando" declarou o presidente da Federação das entidades comunitárias de Crateús, Antonio Ricardo.
Fonte: Diário do Nordeste - Caderno Regional - Data: 03/05/2012
Mais outros 36 Municípios já procuraram a Cedec para orientar sobre como fazer o levantamento das perdas e encaminharem os decretos de emergência.
Em Crateús, o movimento que é representado por entidades como Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais; Fórum dos Assentados de Crateús; Federação das Entidades Comunitárias, Frente Social Cristã, Comissão Pastoral da Terra e Movimento dos Trabalhadores Sem Terra-MST.
"Após receber a confirmação técnica da Secretaria de Negócios Rurais e de outros órgãos como Ematerce e Funceme, constatamos que a perda da safra será superior a 90%, não nos restando alternativa a não ser assina o decreto de emergência por conta da estiagem. Enquanto estiverem acampados, vamos prover água e alimentação e toda estrutura necessária para os trabalhadores" disse o prefeito.
Mesmo tendo sido atendidos pelo gestor municipal, o movimento decidiu por continuar com a ocupação até que outros pontos apresentados também sejam atendidos. Durante a manifestação, uma carta com vários pontos de reivindicação foi entregue ao prefeito para ser encaminhada aos Governos do Estado Federal.
Dentre os pontos apresentados, está o pedido de ampliação da aérea de atendimento pela operação carro pipa em todo Município; ativação de poços profundos já existentes e perfuração de novos poços em comunidades ainda não atendidas; implantação de projetos de adutoras e estação de tratamento de águas em comunidades onde existe viabilidade técnica; financiamento de projetos com subsídios de 90%, para aproveitamento de áreas de molhados para produção de alimentos e forragem pra os animais; anistia das parcelas de dividas agrícolas como Pronaf, crédito fundiário, programa hora de plantar vencidas em 2012 e 2013.
"O movimento é pacifico e busca uma medida concreta contra a seca. A decisão de ocupar a Prefeitura é para sensibilizar os governantes para o grave problema que estamos enfrentando" declarou o presidente da Federação das entidades comunitárias de Crateús, Antonio Ricardo.
Fonte: Diário do Nordeste - Caderno Regional - Data: 03/05/2012
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