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Mostrando postagens de janeiro, 2013

NOTA DE PESAR DA CPT CEARÁ PELO FALECIMENTO DE PADRE HAROLDO COELHO

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Foto: peharoldocoelho.blogspot.com A CPT Ceará lamenta o falecimento do Pe. Haroldo Coelho, ocorrido ontem, 11 de janeiro (sexta), em Brasília. Pe. Haroldo tem uma história longa de luta pelos direitos humanos e iniciou tantos homens e mulheres na mesma caminhada. Com uma voz profética sempre contundente, orientou seu sacerdócio para o serviço dos pobres. Com idéias de transformação, se inseriu em vários segmentos da sociedade, transformando-as em práticas concretas de luta pela vida. Por ocasião do lançamento do Caderno de Conflitos da CPT em 2011, em Fortaleza, Pe Haroldo nos deu a alegria de estar presente e conclamou a todos e todas a se solidarizarem com a luta dos professores e professoras do Estado, naquela época em greve, reivindicando a garantia de seus direitos. Na certeza de que Pe. Haroldo está mais próximo de Deus ainda, sua páscoa nos anima a caminhar conscientes de que a luta não será em vão nunca, quando seu objetivo for sempre a defesa e a promoção

Dilma é a que menos desapropria desde Collor

Folha Online O governo Dilma é o que menos desapropriou imóveis rurais para fazer reforma agrária nos últimos 20 anos. Na primeira metade do mandato, 86 unidades foram destinadas a assentamentos. Comparado ao mesmo período das administrações anteriores desde o governo Sarney (1985-90), o número supera só o de Fernando Collor (1990-92), que desapropriou 28 imóveis em 30 meses. Levantamento da diretoria técnica da Câmara e pesquisa da Folha no "Diário Oficial da União" mostram que Dilma desapropriou 58 imóveis em 2011 e 28 em 2012. A queda no ritmo ocorre em meio à redução da demanda dos sem-terra pelo país. A consolidação do Bolsa Família e a valorização do salário mínimo nos últimos anos contribuíram para isso. O número de famílias acampadas despencou de 2003 para 2011. Passou de 59 mil para 3.210, segundo a Comissão Pastoral da Terra . O governo cita cortes no Orçamento e greve de servidores como razões para os baixos números em 2012 (leia texto nesta página

O dilema da Reforma Agrária no Brasil do agronegócio

O governo ainda não entendeu a natureza e a gravidade dos problemas sociais no campo POR JOÃO PEDRO STEDILE A sociedade brasileira enfrenta no meio rural problemas de natureza distintos que precisam de soluções diferenciadas. Temos problemas graves e emergenciais que precisam de medidas urgentes. Há cerca de 150 mil famílias de trabalhadores sem-terra vivendo debaixo de lonas pretas, acampadas, lutando pelo direito que está na Constituição de ter terra para trabalhar. Para esse problema, o governo precisa fazer um verdadeiro mutirão entre os diversos organismos e assentar as famílias nas terras que existem, em abundância, em todo o País. Lembre-se de que o Brasil utiliza para a agricultura apenas 10% de sua área total. Há no Nordeste mais de 200 mil hectares sendo preparados em projetos de irrigação, com milhões de recursos públicos, que o governo oferece apenas aos empresários do Sul para produzirem para exportação. Ora, a presidenta comprometeu-se durante o Fórum Social Mundial

Ritmo de desapropriação reflete queda de pressão por reforma

Por que FHC desapropriava áreas para a reforma agrária aos montes pelo país? Porque temia o desgaste político de invasões de terra, barricadas em estradas, marchas a Brasília e da oposição ferrenha e conjunta de PT, sem-terra e sindicatos. E por que Lula manteve esse ritmo de "canetadas"? Porque acumulou promessas ao longo de suas campanhas eleitorais e, quando chegou ao cargo, viu se multiplicarem as famílias acampadas à espera de terra. Se mudasse o discurso, poderia perder o apoio dos sem-terra para sua reeleição e para a eleição de Dilma . O comentário é de E duardo Scolese e publicado pelo jornal Folha de S. Paulo , 06-01-2013. Apesar disso, nem FHC nem Lula fizeram a reforma agrária sonhada pelos sem-terra e que mudasse drasticamente a concentração fundiária (a maioria das terras nas mãos de uma minoria). O tucano e o petista adotaram a chamada "política de assentamentos": desapropriaram áreas exigidas pelos movimentos, compraram terras em locais de conflit

Quilombolas expõem miséria brasileira

Um pequeno grupo de quilombolas organizou, na quarta-feira, um protesto ao lado da praia onde a presidente Dilma Rousseff descansava, nos arredores de Salvador , na Bahia. Moradores da comunidade Rio dos Macacos , eles queriam demonstrar à presidente a demora na solução dos conflitos que enfrentam para obter os títulos de propriedade das terras em que vivem. Protegida por um muro, Dilma , até onde se sabe, não viu nada. Mas, diante dos jornalistas, postados na praia à espera de um aceno ou de uma foto da intimidade presidencial, os quilombolas conseguiram chamar a atenção para um drama que se repete por todo o País: o aumento das tensões decorrentes da demora nos processos de demarcação e titulação de terras. A reportagem é de Roldão Arruda e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo , 06-01-2013. De um total de 2.002 comunidades legalmente reconhecidas no País, só 138 conquistaram o título definitivo de suas terras - de acordo com os dispositivos da Constituição de 1988. Nos doi

CPT da Diocese de Crato realiza Assembléia de Planejamento

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Foto: Dalvirene Ari/CPT Assaré/Dioc. Crato No dia 27 de dezembro de 2012 estivemos reunidos em assembléia para discutirmos sobre o nosso plano de ação para 2013/2014. Oito (08) pessoas estiveram presentes: Ana Maria (Salitre), Ledi e Dalvirene (Assaré), Fernando, Simone, Zuila (Juazeiro), Bida (Quitaiús) e Pe. Vileci (Crato). Após a acolhida e oração, cada participante foi motivado a partilhar como se encontram as comunidades nesse tempo de seca prolongada. Foram citadas as dificuldades pelas quais os agricultores estão passando, principalmente a morte de animais pela falta de alimentação e escassez de água, mas também foi lembrada a realidade de Salitre que é gritante - excassez de alimentação e água também para as famílias. Lembramos inclusive o gesto de solidariedade da Diocese em arrecadar alimentos para as estas famílias, em primeira instância e, em seguida motivar, a ação governamental em prol daquele povo. Padre Vileci apresentou o texto “Zé Lourenço e o Caldeirão da