Levante Popular da Juventude recebe menção honrosa em prêmio de Direitos Humanos


                         
   

 A presidenta da República, Dilma Rousseff, participou na tarde de ontem (17) da               solenidade de entrega da premiação promovida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.Para ela, o prêmio homenageia “pessoas lutadoras” que “arriscam suas vidas em defesa dos direitos humanos”. “É uma oportunidade para que reverenciemos bravos e bravas batalhadores e batalhadoras na causa dos direitos humanos no Brasil”, afirmou durante solenidade.O Levante é um movimento social organizado por jovens que defendem um projeto popular e mudanças estruturais na sociedade. Com caráter nacional, tem atuação em todos os estados do país, no meio urbano e no campo. ““É com muita humildade e alegria que nós do Levante Popular da Juventude recebemos a Menção Honrosa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República”, diz manifesto do Levante Popular sobre a premiação.  A organização de juventude foi indicada para a premiação por Maria Amélia Teles, Fábio Konder Comparato, Perly Cipriano, Paulo Henrique Amorim, Fernando Morais e João Pedro Stedile.Para um auditório lotado de convidados que aplaudiram de pé aos 17 contemplados com o prêmio nesta edição, Dilma falou da importância da atuação dessas pessoas e entidades pelo fim das violações aos direitos humanos no país.
“Me   orgulho em ser contemporânea de Dom Tomás    Balduíno e   Dom Pedro Casaldáliga, esses dois homens que o Brasil aprendeu a admirar”, disse a presidenta, referindo-se aos dois homenageados especiais da premiação, que são considerados grandes defensores dos Direitos Humanos em atuação no brasil.

 O bispo Dom Tomás Balduíno, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), que recebeu uma homenagem especial, pediu Reforma Agrária à presidente Dilma, além de um diálogo “direto” com as organizações. “A gente espera que você [Dilma] se abra bastante a essas organizações populares indígenas e camponesas. Esperamos que abra o espaço do diálogo diretamente, não com intermediário, mas diretamente escutando essa gente. E a reforma agrária, né?”, disse.
Reconhecimento
                   Para a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da      República (SDH/PR), pasta responsável pela organização do prêmio, o troféu é o reconhecimento à generosidade de pessoas e organizações que tem como finalidade trabalhar para a humanidade.
   Esse é um reconhecimento a todos as brasileiras e brasileiros a partir da referência de vida    de defensores de direitos humanos que vocês são”, disse a ministra aos premiados. Este ano, a estatueta que retrata uma mãe com seu filho no colo, foi idealizada pelo artista plástico Elifas  Andreato e batizada de “Maternidade”. Participaram também da solenidade os ministros Antônio Patriota, das Relações Exteriores, Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, entre outras autoridades.O Prêmio Direitos Humanos consiste na mais alta condecoração do governo brasileiro a   pessoas físicas ou jurídicas que desenvolvam ações de destaque na área dos Direitos Humanos.

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