Advogado da CPT não será mais preso A 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, reformou ontem, 20 de junho, a decisão da Justiça Federal em Marabá, que havia condenado o advogado José Batista Gonçalves Afonso a dois anos e cinco meses de prisão. Pela nova decisão, o advogado, que coordena a Comissão Pastoral da Terra (CPT) no estado do Pará, não será mais preso. O interessante é que na decisão (que analisava recursos dos advogados de Batista), ele voltou a ser condenado, mas para uma pena menor: um ano e 11 meses. Como se trata de uma condenação menor de dois anos, para esse tipo de crime, a pena prescreve mais rápido. Não é uma decisão fácil de entender para a maioria da população, mas, na prática, significa que Batista não será preso. Mas, para isso, os advogados dele terão que entrar com Agravo de Declaração, para provocar o Tribunal Regional a declarar a prescrição. Batista foi condenado por ter sido apontado como culpado pela ocupação da sede da S...